Foto: Allan S. Ribeiro
A Comissão Especial de Estudos do Bom Prato, ouviu nesta quinta-feira (18/05) o gestor da unidade de Ribeirão Preto, Guido Desinde Filho, que esclareceu alguns pontos relacionados à implantação e administração do restaurante popular.
Participaram da reunião os vereadores Igor Oliveira (PMDB), presidente da CEE, Adauto Marmita (PR) e Jean Coraucci (PDT).
Guido explicou que todas unidades do Bom Prato funcionam com parcerias entre o Estado e Entidades Sociais e/ou religiosas. Na unidade de Ribeirão Preto são servidas em média 300 cafés da manhã e 1.600 refeições durante o almoço. O valor em cada refeição é de R$ 5,16, sendo R$1,00 do público e R$4,16 subsidiado pelo Governo do Estado. O público alvo, em sua grande maioria, é de idosos, inclusive de cidades da região, desempregados e pessoas em situação de rua.
Quanto a parte administrativa, a unidade conta com 19 funcionários, sendo 17 operacionais, 1 nutricionista e 1 gestor. O Projeto fornece o manual de boas práticas e manual de compras, orientando o gestor a política aplicada em todas unidades existentes. A aquisição de equipamentos também é de responsabilidade do Estado. Normalmente as prefeituras não contribuem, mas existem algumas cidades que a prefeitura colabora com R$ 1, que é abatido no repasse do governo.
Igor relatou que a comissão observou algumas áreas no entorno do Hospital das Clínicas, e questionou os requisitos necessários para implantação de uma nova unidade. A área necessária é de no mínimo 400m² e o principal requisito é o fluxo de pessoas na região, afirmou Guido. Igor lembrou que o Hospital das Clínicas recebe cerca de 600.000 pacientes e acompanhantes anualmente. Guido afirmou ainda que, somente a cidade de Santos conta com 2 unidades do Bom Prato.
Os membros da Comissão agendaram para as 10h da próxima quinta-feira (25/05), uma visita ao Restaurante Bom Prato.