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CPI apura gastos com ambulâncias próximas de ‘aposentadoria’

Prefeitura gastou R$ 187 mil em 2016 e veículos estão parados para serem retirados de circulação
Ribeirão Preto, 19 de Maio de 2017

Fotos: Thaisa Coroado

A CPI das Ambulâncias quer explicações sobre valores gastos em 2016 com ambulâncias que, atualmente, estão paradas e prestes a serem “aposentadas” oficialmente do serviço de atendimento de emergência. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (19 de maio), durante a reunião de trabalho da comissão.

De acordo com o presidente da CPI, vereador Orlando Pesoti (PDT), foram gastos R$ 187.846,02 para manutenção de oito ambulâncias durante o ano de 2016. Porém, o que chama a atenção e que estes veículos estão parados, sem condições nenhuma de uso, e serão baixados pela prefeitura – ou seja, tirados de circulação.

“A CPI quer explicações sobre este fato. Não vemos coerência no alto valor gasto com manutenções com ambulâncias que, no outro ano, são encostadas, prontas para virar sucata”, afirmou o vereador.

Somente um dos veículos, com prefixo 433, recebeu manutenção de R$ 43 mil durante todo o ano de 2016. Os outros gastos são com as ambulâncias 276 (R$ 34 mil), 432 (R$ 12 mil), 561 (R$ 10 mil), 275 (R$ 27 mil), 274 (R$ 34 mil), 442 (R$ 876) e 562 ((R$ 24 mil). Todos os valores gastos estão documentados e foram anexados à CPI.

Nesta sexta-feira, a CPI das Ambulâncias, que ainda conta com os vereadores Isaac Antunes (PR) e Elizeu Rocha (PP), ouviu a coordenadora regional do Samu, Ilka Barbosa Pegoraro, que confirmou que os problemas relacionados a manutenção das ambulâncias trazem transtornos para o setor, principalmente para fechar uma escala de trabalho.

A coordenadora ainda afirmou aos membros da CPI que ocorrem mudanças no setor, como uma melhor checagem na troca de peças das ambulâncias e também para registro de empréstimos de veículos para outras cidades.

Os fatos informados pela coordenadora foram denunciados pela CPI, que já mostrou que não existia uma verificação dos serviços de manutenção feito pelas oficinas que têm contrato com a prefeitura e também que ambulâncias foram cedidas para outras cidades sem nenhum tipo de documento. 



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